segunda-feira, 20 de maio de 2013

O PEIDO






Desdenhado por uns, amado por outros… geralmente desdenhado por quem cheira e amado por quem os dá, é no fundo uma necessidade que pode até ser uma arte!

A forma, o som, a força ou até mesmo a quantidade, é como o sal na comida… é q.b. e a gosto.

O que é realmente importante e que eu gostava de devanear sobre a matéria, são os cuidados a ter.

De uma forma leviana, podemos não dar a verdadeira importância ao assunto, mas analisando todas as vertentes, acabamos por chegar à conclusão que para dar um peido é quase necessário um curso superior de matemática aplicada!

Começando pelo esforço exigido…
Pressiona-se a barriga e obrigatoriamente controlamos o caudal de saída com uma ligeira pressão ou alívio das nádegas.
Uma pressão exagerada sem controlo pode causar sérios inconvenientes ao nível da cueca.

Portanto a precisão e controlo da força exercida tem de ser levado ao seu exponencial máximo.

Esse domínio poderá permitir-nos a libertação dessas obras-primas, no meio de algumas pessoas, de forma silenciosa e discreta.
Sendo a Velocidade do som, muito superior ao do cheiro (mesmo em dias de vento), quando este segundo chegar ao nariz das pessoas em volta, já um gajo pode estar a milhas!

Sendo que este tipo de acções implica mais cuidados além dos referidos!

1º - Nunca fazê-lo quando são só dois! Por razões óbvias, iriam descobrir automaticamente e por exclusão de partes, quem tinha sido o responsável!

2º - Mesmo no meio de várias pessoas, e saindo do “local do crime”, nunca digas que não te cheira a nada (mesmo não cheirando), cheiras, fazes cara de enojado e perguntas “quem terá sido” simultaneamente olhando fixamente para alguém que ainda não se tenha queixado!

3º - Como é lógico, nunca se fica no mesmo sítio! Primeiro porque não se pode estar no epicentro do “terramoto” e é importante espalhar o odor, para que seja mais difícil a sua localização!

Mesmo estando sozinho, há que evitar esses derrames de prazer em várias situações, como por exemplo:

- ELEVADORES… tudo bem que está sozinho, mas e se a porta se abre e entra a vizinha boa? Pois…

- NA CAMA… principalmente no inverno quando um gajo gosta de tapar a cabeça com as mantas, por razões óbvias! Outro cuidado que se pode ter é não prender a roupa no fundo da cama…

-NO CARRO… especialmente se tiverem estofos em cabedal, e com a posição de condução, o olho do cu parece mesmo apontado ao nariz como num jogo de roleta russa! O problema dos estofos é que não absorvem o impacto e catapultam-no directamente para as tuas narinas!


Como podem ver, isto é um assunto que tem muito que se lhe diga!
Já para não falar se vier uma cólica imparável, numa altura que se ande de diarreia (que gerou uma crise de hemorroidal) e fores sentado no autocarro ao lado da dita vizinha boa!

Não desejo isso a ninguém!

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