Como é do
conhecimento de todos, não morro de amores pelos norte-americanos, mas no que
têm valor, tenho de dar a mão à palmatória.
Um bom exemplo
disso, foram as eleições que reelegeram o Obama.
Enquanto que por um lado só falta chamarem FDP um ao outro
durante a campanha, no fim relembram que antes da politica está o povo
americano, perdem com um sorriso e fazem votos, que parecem sinceros, de
sucesso.
Sinceramente confesso que não compreendo totalmente a contagem
de votos nem a forma como as eleições são feitas, mas realço o facto de que ao
mesmo tempo que se vota para eleger o presidente, votam para congressistas e
para referendos.
É uma rentabilidade de logística excelente que podia e
deveria ser exemplo para muitos países, incluindo o nosso, em que para haver um
referendo é preciso que caia o Carmo e a Trindade!
Por falar nisso, já repararam que quanto há legislativas,
presidenciais ou autárquicas, pode haver 60% de abstenção, que os resultados
são validos de qualquer forma?
Enquanto que se houver um referendo que tenha menos de 50%
de adesão deixa de ser válido.
Esta é a democracia que temos, há 2 pesos e 2 medidas
conforme os interesses.
Voltando ao assunto em questão, estas eleições foram mais
importantes para os portugueses que as nossas próprias eleições!
Porquê?
Por duas simples razões!
1ª – Independentemente de quem ganhe cá, quem manda é a
U.E., mais concretamente, a Alemanha.
2ª – Com a vitória dos republicanos, ia haver uma guerra com
o Irão, outra com a Síria (o Romney, ficava a saber que não fazem fronteira e
que o Irão tem 2.000 Km de costa), a economia dos EUA ia definitivamente para o
buraco e consequentemente a economia Europeia também.
Mas que as eleições americanas são mais um excelente
espectáculo, ao nível da NBA e do Superbowl ou mesmo das 500milhas de
Indianápolis, são!
É tudo coreografado ao milímetro, é estudada cada palavra,
cada sorriso em família!
E não andam jornalistas a fazer reportagens parvas de quanto
CO2 é que cada um gastou.
Por falar em reportagens parvas… não, deixo isso para outro
devaneio.
Viva a Democracia, a verdadeira democracia (não é aquela em
que vivemos!)
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