quinta-feira, 24 de março de 2016

Janette

Estava Tony a caminho de Faro para o encontro de "Motards". Ainda não tinha chegado ao destino após várias horas de estrada, afinal a sua velha Harley não era propriamente o veículo mais indicado para grandes velocidades. Mas o prazer de encontrar velhos camaradas destas andanças faz valer a pena o esforço, de qualquer modo já faltava pouco, rolava os últimos quilómetros na Via do Infante antes da esperada placa com as palavras "FARO, AEROPORTO"
Já tinha saído da auto-estrada em direcção ao parque de campismo de Faro quando sentiu o telemóvel a vibrar (o barulho da mota impede que se oiça qualquer outro som que não o roncar do motor). Quem lhe ligava era o seu velho amigo alemão Wolfgang Steil, que como de costume não perde um destes encontros. Convida-o a ir ter com ele a Olhão, está no parque de campismo com umas amigas. Tony nem hesita, vira a mota e lá segue a acelerar, afinal mais uns quilómetros e terá à sua espera um velho amigo, uma bela cerveja geladinha e umas horas de conversa sobre dois temas que o apaixonam: motas e gajas, a ordem não é importante para a nossa história.
Ao chegar lá procurou o "Wolf", para sua surpresa encontro-o não com uma das suas potentes BMW como habitual mas com uma luxuosa auto-caravana. Depois daquele abraço fraterno, o Wolf lá lhe conta que caiu de mota há uns meses, está impedido de por o cu em cima de uma e que por isso fez o caminho todo desde de Berlin até ao Algarve de auto-caravana. Relata-lhe uma série de aventuras que lhe foram surgindo pelo caminho e diz-lhe que tendo passado em Barcelona deu boleia a duas lindas miúdas, tão belas que quando as visse nem acreditaria.
- Onde estão essas belezas? - Pergunta Tony, cheio entusiasmo, afinal o que podia ser melhor, amigos, motas, cervejas, e miudas.
- Aguenta um pouco, estão na piscina, mas atenção prepara-te para uma surpresa! - Responde o Wolf com um sorriso matreiro.
- Qual surpresa? Conta-me Wolf… – que raio de gajo deixar um amigo assim na expectativa, pensa Tony.
- Já vais ver... Olha aí vem elas...
O Tony ficou estarrecido, duas belas mulheres, altas, esculturais, esculpidas por Deus. Uma morena, outra ruiva. Lindas como... enfim faltaram-lhe os adjectivos para as descrever...
O Wolf agarrou-se logo à morena e cumprimentou-a com o apaixonado beijo na boca, de seguida apresentou-as ao Tony.
Tão elegantes, tão espantosamente atraentes que ninguém ficava indiferente ao passar. Todos os restantes campistas olhavam, os homens por cobiça, as mulheres por inveja.
Feitas as apresentações foram os quatro montar a tenda do Tony. Este sentia-se um adolescente na presença destas duas lindas mulheres, com uns micro calções que faziam sobressair umas redondas e lustrosas nádegas.
“Que gajas fantásticas, com um pouco de sorte esta noite vai ser de arromba”. Pensava o Tony, “o Wolf está enrolado com a morena para mim fica a ruiva, e é bem ao meu jeito, não é mais alta que eu e tem uns olhos que me deixam doido, umas mamas bestiais e o cu... ai que cu...”
Certo é que o Tony começou de imediato a cortejar a bela ruiva de seu nome Janette, e esta não se fez rogada e respondia às investidas de Tony com um enorme charme.
Ao jantar, num restaurante junto ao mercado de Olhão a animação era muita, o calor abrasador, o peixe delicioso, e o vinho verde escorregava. Talvez alguma dessas coisas tenha o condão de aproximar as pessoas, ou talvez seja a soma de todas elas, mas o que importa é que nessa altura já o Tony e a Janette trocavam beijinhos. O Wolf e a Chrisbella, a bela morena, tinham uma intimidade que não passava despercebida a Tony. De repente passou pela cabeça de Tony, que raio de surpresa é a que o Wolf me falou? É claro que o leitor já imagina qual é, mas para o nosso herói o futuro desta história ainda é uma incógnita.
As horas passaram e chega a altura de voltarem ao parque de campismo, saem do taxi e Tony dá um terno beijo na face de Janette e pergunta-lhe:
- Já alguma vez dormiste numa tenda?
- Ainda não Tony... – responde Janette com um olhar matreiro, o mesmo olhar que o desarma completamente.
- Gostarias de experimentar? Pergunta novamente Tony, desta vez com um beijo no ombro desnudado de Janette.
- Estava com receio que não me convidasses... – diz Janette com piscar de olhos dando ao mesmo tempo um apalpão no traseiro de Tony.
Tony com uma erecção do tamanho do Everest prepara os sacos camas e despede-se do Wolf. Este sorri-lhe e diz-lhe num português com arrevesado:
- Tony, prepara-te, aguenta firme vais ter uma experiência única...
- O que é que queres dizer com isso? Fala rapaz!
- Já vais ver! - respondeu Wolf com um sorriso - Porta-te bem amigo!
Com estas palavras Wolf fecha a porta da auto-caravana. Tony aproveita a ausência de Janette, para tomar um bom duche, afinal um homem quando quer agradar necessita de ter pelo menos um cuidado, o de estar lavadinho.
Quando Tony chega já a Janette está deitada sobre o saco cama com um minúsculo biquini. Tony entra e apesar do calor fecha a porta da tenda e suavemente encosta-se aquele pedaço de pecado. Tony beija-a suavemente, o rosto, o lábio inferior, o pescoço, desaperta-lhe a parte de cima do biquini e mordisca-lhe os mamilos, o rego dos seios, ia descendo lentamente. Nesse momento ela toma a iniciativa levanta-se ligeiramente e falo deitar. Senhora da situação, Janette mordisca o lóbulo da orelha a Tony e sussurra-lhe alguma palavras que atendendo à excitação de Tony este não percebe. Janette vai descendo com a boca pelo peito, pela barriga, até ao marsapio do Tony. Ele ia acariciando as costas e as nadegas de Janette, esta fazia um broche memorável. Tony estava com tão grande tesão que tinha que se esforçar para não se vir. Nisto Tony procura com a mão a vagina de Janette e depara com algo bem diferente, num momento de espanto e excitação, ele tem um orgasmo incrível, nunca em toda a sua vida lhe tinha acontecido uma coisa destas. Janette que se apercebeu do espanto do seu amante, vira-se para Tony e pergunta-lhe:
- Foi a primeira vez com uma Transexual?
- Foi... – respondeu meio envergonhado. - Bem que o Wolfgang me tinha dito que ia ter uma surpresa. Mas que surpresa...
- Espero que fiques zangado comigo, mas achei-te delicioso e tive medo que me fugisses ao saber a verdade. - Confidenciou Janette. - Se quiseres que eu saia, eu saio.
- Por amor de Deus, estou espantado mas não estou zangado. E tu minha amiga fazes o melhor sexo oral que eu alguma experimentei. Olha, gostei tanto que aqui o meu amiguinho nem encolheu. - Disse Tony apontando para a sua verga ainda dura e erecta.
- Que bom que vocês os dois gostaram. - Respondeu Janette com um sorriso maroto enquanto agarrava o sexo de Tony, continuou sussurrando. - Ainda a noite é uma criança, vai ser gozar até ser dia, descontrai, deixa-te nas minhas mãos que hoje o paraíso é nosso.
Dito isso já estava novamente a dar toda a atenção ao pénis do Tony, com os lábios carnudos e a língua aveludada acariciava o membro. Apesar da tenda ser pequena, Janete fez erguer as pernas de Tony e começou a dançar com a língua à volta do ânus. Ele estava mesmo no Paraíso, adorava isso e poucas mulheres o fazem bem, tirando uma amiga do Porto, mas isso fica para outra história, mais uma vez o prazer que ele sentia era inexcedível. Quando ela lhe passou muito suavemente a língua mesmo pelo ânus, Tony sentiu um prazer tão grande que quase se vinha outra vez. Janette muito experiente com estas estranhas sensações em homens novatos nestas andanças continuou a brincar com a pila e com o rabo de Tony, até que muito suavemente enfiou dois dedos no cu de Tony. Mais uma vez Tony sentiu um arrepio original, nunca em toda a sua vida algo tinha entrado por aquele orifício (caros leitores, os supositórios com que todos nos fomos sodomizados em criança não conta). Janette movimentava os dedos num vaivém lento e sussurrando perguntava:
- Amor, estas a gostar? Ou queres que pare?
- Oh Janette! Agora estou por tudo...
Janette num golpe de mágica que Tony não percebeu como, estava sem a calcinha, e de pixota tesa, devidamente revestida com um preservativo rosa fosforescente. Um calafrio passou pela espinha de Tony, ia ser penetrado, a Janette tinha um pénis, mais pequeno e fino que o seu, mas um pénis. E finalmente apercebeu-se que estava a fazer amor com uma bela mulher que tinha...um pénis. Janette indiferente ao turbilhão de pensamentos que passavam pela mente de Tony, ia-lhe massajando o olho cego, não com dois mas já com três dedos untados de lubrificante.
- Tony meu amor, vais passar uma experiencia nova. - diz Janette
A língua de Janette entrava dentro da boca de Tony Soberano, este arfava de expectativa, tesão e curiosidade. Assim que Janette entrou naquele estreito canal de Tony, este quis gritar, não de dor mas de prazer. Como era possível que só ao fim de todos estes anos é que tinha descoberto que ser enrabado por uma bela mulher fosse tão bom. Janette era muito experiente e foi penetrando-o com suavidade, lentamente, olhos nos olhos, tentando antever qualquer sinal de desagrado por parte do seu companheiro. Com uma agilidade de gata, ia-lhe beijando os lábios, a testa, o pescoço. O suor escorria pelo corpo de ambos, afinal estamos no verão, ele sentia-se diferente, estava a experimentar um novo prazer e ela estava a delirar, o movimento de amoroso acelerava, Janette de tão excitada já não controlava o ritmo. O frenesim aumentava, ate que Janette incapaz de se conter, gritou:
- Estou-me a vir...
Tony perante este anuncio de Janette também ao sentir o seu pénis comprimido entre a sua barriga e o belo corpo de Janette, veio mais uma vez. Desta vez foi um orgasmo plenamente assumido, gozado e saboreado. Não como o primeiro que foi um orgasmo embrulhado com surpresa, agora era uma ejaculação plena de luxuria. Janette rendida e cansada levanta-se de cima de Tony, ambos estão cansados, suados, e peganhentos. Os seus ventres descolaram-se com um ruído viscoso, o esperma de Tony estava repartido pelos corpos suados. Janette passa a língua pela orelha de Tony e diz-lhe:
- Amor, ha muito tempo que não me sentia assim. Um rabinho apertadinho como o teu é de tarar, ainda por cima fui a primeira a come-lo...
Alem do calor Tony sentiu uma estranha vergonha. Afinal tinha sido educado que quem dá o cu é paneleiro, ele sempre gostara de mulheres, melhor, ele adora mulheres. Para se sentir melhor decide catalogar Janette como mulher aditivada. Levanta-se, abre a porta da tenda, uma aragem mais fresca entra dentro da tenda inundando o ar com um intenso cheiro a esperma. Lá fora algumas pessoas ainda acordadas olham-no e riem-se, "deve ter sido do grito de Janette" pensa Tony "será que sabem? Que se fodam..."
Cada um foi tomar um duche à sua casa de banho, Tony ainda pensou que Janette fosse junto com ele, depois percebeu que realmente não fazia sentido. Voltaram quase em simultâneo para a tenda, frescos e cheirosos.
- Então amor como é que estas? – Perguntou Janette com um encanto que desarmaria qualquer rejeição que Tony pudesse entretanto ter criado.
- Sinto-me bem, e tu moça deixa-me doido... quero mais! – Respondeu Tony atirando-se de imediato à boca de Janette dando-lhe um linguado de quase parar a respiração.
- Ah! Queres guerra? – Disse Janette com um sorriso maroto.
Novamente com uma agilidade e firmeza deitou Tony de costas, virou o seu belo traseiro direcção da cara dele e começou a lamber o sexo de Tony, que estava novamente erecto e pronto para a brincadeira. O nosso herói sentia-se em grande e apreciava todo o esplendor da arte oral de Janette, e aquele rabo, redondo, lindo, com um buraquinho rosado ali a jeito, a chama-lo, à espera de caricias. Soergueu-se lentamente e foi beijando aquele notável cu. Enquanto Tony ia passeando com os lábios e com língua por aquela zona do corpo de Janette, foi verificando que o pénis de Janette foi igualmente ficando erecto. Tony ajeitou-se e iniciou um suave 69, ia chupando, lambendo, mordiscando, a verga de Janette numa tentativa de imitar o que esta lhe ia fazendo. É claro que nem de perto nem de longe ele conseguia dominar a técnica de Janette, de qualquer modo devia estar a ser bom porque ela começa-se a contorcer e a suspirar sempre que a língua de Tony lhe percorria o sexo ou então quando os dedos dele lhe penetravam no cu. Janette levanta-se e pede-lhe:
- Fode-me meu amor. Fode-me...
Pôs-se de quatro, com aquela bela peida na direcção de Tony. Este enquanto colocava uma camisinha igualmente rosa fosforescente, “onde raio é que ela arranjou estas camisinhas” pensou Tony. Mas quem é que se pode preocupar com isso quando tem tão belo cu a olha para nós. Tony começa a lamber aquele orifício rosado e a masturbar a Janette, enquanto esta lhe implora:
- Mete-mo meu amor, fode-me, depressa...
Tony enfia-lhe o mangalho no cu, e começa movimento sexual com suaves cabeçadas de piça. Janette vai-se masturbado enquanto incentiva Tony a fode-la.
- Força amor... fode-me...vai... sim... isso... fode-me...
Tony continua, com estocadas cada vez mais energéticas a que correspondem mais apelos de Janette.
- Amor... que bom... amor... sim... ai que bom...
A cada impulso de Tony o prazer de ambos aumenta, nesta altura Jnette não sussurra, vai anunciando cada vez mais alto a vontade sexual que sente.
- Ai Tony... que bom... estou-me quase a vir... não pares... sim...
A esta hora no parque de campismo, ou já estaria tudo a dormir ou então estava tudo de ouvido à escuta com o que se passava na tenda deles. Tony que já não era nenhum adolescente, suava por todos os poros, grossas gotas de suor escorriam pelo corpo de Tony. O rabo e as costas de Janette igualmente suadas e reluzentes excitavam-no, sentia o seu corpo ser evadido pela enorme exaltação que antecede o orgasmo. Uma sensação que percorre todo o corpo e que dá energia e nos deixa abandonados à luxuria. Os movimentos de Tony eram cada vez mais vigorosos, e os de Janette correspondiam em proporção.
-Venho-me Tony, venho-me... – gritou a plenos pulmões Janette enquanto se masturbava energicamente e um jacto de esperma acerta no saco cama.
Tony ejaculou igualmente, bem fundo dentro do cu de Janette, nada disse mas a respiração ofegante não enganaria ninguém. Por momentos Tony perdeu a visão atendendo ao enorme prazer que tinha sentido. Agarrou o preservativo e deixou-se cair ao lado de Janette, beijando-a e dando-lhe a mão. Nesta posição adormeceram exaustos e já nem escutaram o guarda do parque que tinha ido procurar
Bjs, da Laura

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