domingo, 22 de novembro de 2015

Cenas dignas de um filme cómico!


Sabem aquelas cenas que nos acontecem, dignas de um filme qualquer de comédia, que na hora não têm nenhuma piada mas depois nos fartamos de rir a lembrar?
É isso mesmo, hoje vou contar algumas.
Certo dia, apeteceu-me ir até a praia com um namorado, fazia calor, mas mesmo que não fizesse os dois juntos já conseguíamos aqueces um balde de água!
Ora então como os calores pareciam aumentar, decidimos procurar um cantinho sossegado para irmos descomprimir um pouco a tesão. Depois de conseguirmos finalmente um espacinho para o carro no meio do mato, e parecendo ser calmo e escondido, galguei-lhe para cima das pernas no banco de trás, e começamos aos beijos e amassos. Começo a despir a camisola e desabotoo o soutien enquanto lhe tiro a ele também a T-shirt. Beijos e mãos em trabalho constante, e é hora de desabotoar calças e livrarmo-nos de todos aqueles empecilhos. Viro-me para a frente a fim de o meter dentro de mim e me mexer melhor, pois o carro é apertado, e é quando estamos já no bem bom que vejo um ciclista na nossa direcção!
O homem podia ter arranjado outra estrada, mas não, foi mesmo ao lado do vidro do carro que foi passar e para nos espreita, quase espetando o nariz no vidro.
Ficamos embaraçados naquele momento, mas continuamos o serviço até ao fim apesar do corte momentâneo, e depois sim, no regresso a casa fartamos de nos rir a relembrar o momento e a cara do ciclista ao passar e ver-nos.




Outra situação, foi durante uma massagem em que estava eu a fazer o meu trabalhinho a um cliente bem irrequieto, quando ele rebola para cima de mim, é nesse momento que sinto que algo caíra e tento ver o que possa ter sido, mas ele com as ansias do tesão nem me deixa mexer… começa então a cheirar-me a queimado. É então que lhe digo que tenho de ver o que se está a passar. Quando finalmente consigo ver, está o rolo de papel em cima de uma vela já em lavaredas altas. Ele aflito, levanta-se depressa e atrapalhado ainda me tomba mais umas coisas e velas, que felizmente se apagam não provocando mais estragos. Eu felizmente sou calma, e sem entrar em stress agarro a parte do rolo que ainda não estava a arder e bato com ele no chão fazendo com que se apague.
Cinza e fumo por todo o lado e um trabalho assim estragado. Naquele diz não achei piada, mas quando ele me voltou a ligar e referiu ser o cliente que incendiou a sala, eu comecei a rir, pois realmente nunca mais me irei esquecer do aparato nem dele. Continua irrequieto, mas a sala já está protegida dos seus atentados, e desta vez a única que entrou em chamas fui mesmo eu devido ao calor que ele me provocou.

Carla Felício

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