domingo, 5 de julho de 2015


O Reencontro - parte 1

«O quarto quente convida-nos, os olhares desejam-se e a tua voz sussurra-me ao ouvido: "gosto desse vestido, deixa-te mais atrevida", enquanto sorrio e me encosto à parede para te apreciar; gosto de te ver de fato, a camisa branca que faz destacar a gravata cinzenta e as calças de corte impecável que te realçam o rabo.
Puxo-te ligeiramente até mim segurando pela gravata a que desfaço o nó, soltando-te...e tu sabes o que fazer com ela agora nas tuas mãos; 
aproximas-te com o olhar desafiante e afagas-me a coxa subindo por baixo do vestido até à virilha, sorris agradado, não me esperavas assim a descoberto: hum, sem cuecas? és uma desenvergonhada, acho que tenho que te dar uma lição! - dizes-me isto e puxas-me os braços para trás das costas enrolando a gravata à volta dos pulsos que estão agora presos.
Isto é uma promessa? - pergunto com ar desafiador, soltando uma gargalhada que te provoca ainda mais. E eu sei o quanto me dás quando te provoco, o tesão que sinto ao ver-te endurecer o olhar como se estivesses realmente danado comigo. 
Prendes-me o corpo contra a parede com o teu e afastas-me as pernas de repente, estremeço.
Eu não faço promessas... - sussurras-me junto aos lábios, com a voz tensa, quando a tua mão me agarra o pescoço para em seguida me beijares intensamente. A outra mão volta a deslizar, sinto os teus dedos provocando-me e começo a ficar molhada, o desejo a crescer e o ritmo cardíaco acelerando; gosto tanto quando me masturbas, sabes como me deixar pronta para o teu pénis que começa também a ficar duro.
Encostas-te a mim, pressionas-me as ancas e consigo sentir a tua erecção provocadora; tenho as mãos atadas e não posso tocá-lo, sabes que isso me excita ainda mais e me faz pedir-te: quero prová-lo, por favor dá-mo.- a minha voz denota o desejo que cresce e com um movimento rápido fazes-me ajoelhar, gostas de me observar a teus pés, atada e mais indefesa.
Desapertas as calças que caiem, solta-lo dos boxers e eu observo-o duro e erecto, todo para mim; 
Agarras-me os cabelos, levantando-me o rosto e ordenas: chupa-mo, se te portares bem tens um prémio. A minha boca entreabre-se, a minha língua começa uma dança envolvente e os meus lábios iniciam um vai-vem que te deixa arrepiado; o que eu gosto de te chupar, de lamber, de o engolir e olhar-te de vez em quando nos olhos, como que perguntando se estás a gostar. - Ah! minha diaba, sabes como me deixar em brasa, não pares...vais ser compensada!»
(....continua)
 

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