NESTE ESPAÇO DO LEITOR, SERÃO PUBLICADOS TEXTOS
QUE ME QUEIRAM ENVIAR PARA SER PUBLICADOS.
ESTE SERÁ O PRIMEIRO DA AUTORIA
DE CLARA LIZ
Tínhamos decidido concretizar a experiência
de ir a um quarto escuro, a ideia de estar num espaço escuro com outras pessoas
desconhecidas e não saber quem nos iria estar a tocar a explorar... bem era uma
ideia que nos excitava muito aos dois.
Encontramos um clube que tinha o que
pretendíamos e que pelas fotos tinha um aspecto simpático e acolhedor.
O João veio-me buscar eu tinha optado por
vestir uns calções de ganga e um top que me deixava os ombros a mostra e com um
decote generoso, sei que ele gosta de me ver de decote e eu gosto de lhe fazer
a vontade.
Estávamos os dois obviamente nervosos mas
também entusiasmados com a ideia de concretizar esta fantasia.
Chegamos ao local e fomos recebidos pela
anfitriã do espaço que nos deixou completamente a vontade e nos convidou a juntar-nos ao resto dos casais que já tinham chegado e que estavam no bar a
conviver um pouco e a beber um copo para descontrair.
Confesso que me senti intimidada, sou por
natureza insegura e quando sei que vou entrar num espaço em que vou ser
observada retraio-me, o João já me conhece e nesse momento deu-me a mão que
apertou suavemente enquanto me sorriu como que a dar-me coragem para avançar.
No bar estavam mais quatro casais em amena
conversa, pelo que percebi no primeiro olhar eram todos mais velhos que nós uns
mais que outros mas todos mais velhos, no entanto todos eles com boa
apresentação e com uma atitude descontraída entramos e após as apresentações da
praxe bebemos qualquer coisa e tentamos entrar na conversa eles foram
simpáticos e deixaram-nos a vontade o que me fez relaxar e começar a viver o
momento.
Passado uns minutos dois dos casais
decidiram ir tomar um duche ao que os outros dois concordaram e acabaram por ir
com eles. Abracei o João e perguntei-lhe se ele estava bem se estava a gostar
ele beijou-me sorriu e disse que sim, a anfitriã apareceu nesse momento com uma
chave para um cacifo e podemos nós também ir tomar um duche.
Quando entramos no balneário já os
restantes casais estavam enrolados nas toalhas e prontos para se dirigirem ao
quarto escuro, disseram-nos para não nos demorarmos.
Despimo-nos e enfiamo-nos debaixo do
chuveiro, perguntei ao João se poderia haver alguma coisa que ele pudesse ver
que o incomodasse ao que ele responde com um sorriso "Bem não vou ver
grande coisa certo? Mas fica descansada estou bem com qualquer coisa que
queiras fazer." Tentei descansar a minha mente e entrar definitivamente no espírito.
Enrolamo-nos nas toalhas e dirigimo-nos ao
quarto escuro.
Ok... primeiro impacto.... epah está cena é
mesmo escura e eu não vejo mesmo nada!!!!
Agarrei a mão do João talvez com medo de o
perder o que seria perfeitamente possível.
Andei até embater no corpo de alguém ao
pousar a mão percebi que era um corpo masculino, que não se acanhou e tirou-me
a toalha de repente passando as mãos no meu corpo.
Eu não largava a mão do João mas aquilo era
deveras excitante. Sinto o João a ser puxado, liberto-lhe a mão e deixo-o ir
sem saber se o volto a sentir nessa noite ou não.
Entretanto a figura masculina a minha
frente pega-me na mão e pousa-a no seu membro já erecto e enquanto eu o
masturbo ele continua a explorar o meu corpo o meu peito com os meus mamilos já
erectos de excitação.
Ajoelho-me para o saborear com a minha
língua e oiço a soltar um gemido de prazer. Entretanto sinto alguém a chegar-se
a nós e a encostar-se a quem quer que fosse que eu estava a saborear, oiço som
de beijos e de mãos a explorar. Ao fundo oiço alguns gemidos de prazer.
O homem há minha frente puxa-me para si e
enlaça-me pela cintura ao apalpar vejo que quem se juntou a nos foi uma mulher,
sinto-lhe o peito firme e os mamilos suaves. Ele junta as nossas cabeças de
forma a darmos um beijo o que fazemos com agrado, sempre gostei de beijar uma
mulher, não sei se são os lábios suaves ou a envolvência natural da mulher...
não sei, sei que gosto e gostei de a beijar, tanto que nos fomos envolvendo e
dos beijos passamos aos apalpões as chupadelas nos mamilos, encostei-a a parede
e comecei a explora-la com os dedos com a boca ela estava húmida e gemia de
prazer sinto alguém por trás de mim que me faz abrir ligeiramente as pernas e
enfia os dedos sem pedir licença, enquanto eu explorava o corpo feminino a
minha frente alguém me explorava a mim, a certo momento sinto alguém a fazer-me
ajoelhar a medida que me baixo puxo também a minha companheira de forma a que
se sente no chão abro-lhe as pernas e inclino-me para a explorar com a língua,
neste momento sinto alguém a penetrar-me por trás, a primeira coisa que noto é
que não é o João a segunda é que seja quem for também sabe o que está a fazer.
Estou muito excitada noto que a figura feminina a minha frente está prestes a
atingir o orgasmo e por afinco o uso da minha língua fazendo-a gemer de prazer
e atingir o orgasmo que eu estava a procura ela depois de respirar um pouco
chega-se a mim beija-me enquanto o outro continua a penetrar-me com um ritmo
mais acelerado.
Alguém se junta a nós, quando sinto a enfiar-me o membro na boca
tiro a óbvia conclusão de que é um homem, a minha companheira junta-se a mim
num broche a duas bocas que faz o homem que o está a receber delirar de prazer.
quem me estava a penetrar decide mudar de poiso e vai agora penetrar a minha
companheira de maldades, e a quem eu estava a fazer o oral baixa-se e faz por
se deitar em cima de mim penetrando-me suavemente eu estou a beira de um
orgasmo e sinto que ele também não deve demorar muito a lá chegar, perco a
noção do tempo e do que me rodeia a medida que nos deixamos levar pelo orgasmo,
ficamos ofegantes e encostamo-nos a parede para recuperar o fôlego, volto a ter
noção dos sons a minha volta, ouvem-se gemidos ouve-se o som de corpos a baterem
uns nos outros sincronizadamente. Lembro-me do João, que estará ele a fazer?
Vou querer que me conte todos os pormenores vou querer saber todos os suspiros
todos os gemidos o que fez... o com quem não serve de muito perguntar porque de
certeza que tal como eu ele não me vai saber responder. Ponho-me e imaginar que
daqui a pouco vamos estar os dois enroscados no sofá com as luzes bem acesas a
partilhar um com o outro esta nova experiência, mais unidos que nunca.
CLARA LIZ
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