terça-feira, 11 de novembro de 2014

QUARTO ESCURO (ESPAÇO LEITOR)



NESTE ESPAÇO DO LEITOR, SERÃO PUBLICADOS TEXTOS
QUE ME QUEIRAM ENVIAR PARA SER PUBLICADOS.
ESTE SERÁ O PRIMEIRO DA AUTORIA
DE CLARA LIZ








Tínhamos decidido concretizar a experiência de ir a um quarto escuro, a ideia de estar num espaço escuro com outras pessoas desconhecidas e não saber quem nos iria estar a tocar a explorar... bem era uma ideia que nos excitava muito aos dois.
Encontramos um clube que tinha o que pretendíamos e que pelas fotos tinha um aspecto simpático e acolhedor.
O João veio-me buscar eu tinha optado por vestir uns calções de ganga e um top que me deixava os ombros a mostra e com um decote generoso, sei que ele gosta de me ver de decote e eu gosto de lhe fazer a vontade.
Estávamos os dois obviamente nervosos mas também entusiasmados com a ideia de concretizar esta fantasia.
Chegamos ao local e fomos recebidos pela anfitriã do espaço que nos deixou completamente a vontade e nos convidou a juntar-nos ao resto dos casais que já tinham chegado e que estavam no bar a conviver um pouco e a beber um copo para descontrair.
Confesso que me senti intimidada, sou por natureza insegura e quando sei que vou entrar num espaço em que vou ser observada retraio-me, o João já me conhece e nesse momento deu-me a mão que apertou suavemente enquanto me sorriu como que a dar-me coragem para avançar.
No bar estavam mais quatro casais em amena conversa, pelo que percebi no primeiro olhar eram todos mais velhos que nós uns mais que outros mas todos mais velhos, no entanto todos eles com boa apresentação e com uma atitude descontraída entramos e após as apresentações da praxe bebemos qualquer coisa e tentamos entrar na conversa eles foram simpáticos e deixaram-nos a vontade o que me fez relaxar e começar a viver o momento.
Passado uns minutos dois dos casais decidiram ir tomar um duche ao que os outros dois concordaram e acabaram por ir com eles. Abracei o João e perguntei-lhe se ele estava bem se estava a gostar ele beijou-me sorriu e disse que sim, a anfitriã apareceu nesse momento com uma chave para um cacifo e podemos nós também ir tomar um duche.
Quando entramos no balneário já os restantes casais estavam enrolados nas toalhas e prontos para se dirigirem ao quarto escuro, disseram-nos para não nos demorarmos.
Despimo-nos e enfiamo-nos debaixo do chuveiro, perguntei ao João se poderia haver alguma coisa que ele pudesse ver que o incomodasse ao que ele responde com um sorriso "Bem não vou ver grande coisa certo? Mas fica descansada estou bem com qualquer coisa que queiras fazer." Tentei descansar a minha mente e entrar definitivamente no espírito.
Enrolamo-nos nas toalhas e dirigimo-nos ao quarto escuro.
Ok... primeiro impacto.... epah está cena é mesmo escura e eu não vejo mesmo nada!!!!
Agarrei a mão do João talvez com medo de o perder o que seria perfeitamente possível.
Andei até embater no corpo de alguém ao pousar a mão percebi que era um corpo masculino, que não se acanhou e tirou-me a toalha de repente passando as mãos no meu corpo.
Eu não largava a mão do João mas aquilo era deveras excitante. Sinto o João a ser puxado, liberto-lhe a mão e deixo-o ir sem saber se o volto a sentir nessa noite ou não.
Entretanto a figura masculina a minha frente pega-me na mão e pousa-a no seu membro já erecto e enquanto eu o masturbo ele continua a explorar o meu corpo o meu peito com os meus mamilos já erectos de excitação.
Ajoelho-me para o saborear com a minha língua e oiço a soltar um gemido de prazer. Entretanto sinto alguém a chegar-se a nós e a encostar-se a quem quer que fosse que eu estava a saborear, oiço som de beijos e de mãos a explorar. Ao fundo oiço alguns gemidos de prazer.
O homem há minha frente puxa-me para si e enlaça-me pela cintura ao apalpar vejo que quem se juntou a nos foi uma mulher, sinto-lhe o peito firme e os mamilos suaves. Ele junta as nossas cabeças de forma a darmos um beijo o que fazemos com agrado, sempre gostei de beijar uma mulher, não sei se são os lábios suaves ou a envolvência natural da mulher... não sei, sei que gosto e gostei de a beijar, tanto que nos fomos envolvendo e dos beijos passamos aos apalpões as chupadelas nos mamilos, encostei-a a parede e comecei a explora-la com os dedos com a boca ela estava húmida e gemia de prazer sinto alguém por trás de mim que me faz abrir ligeiramente as pernas e enfia os dedos sem pedir licença, enquanto eu explorava o corpo feminino a minha frente alguém me explorava a mim, a certo momento sinto alguém a fazer-me ajoelhar a medida que me baixo puxo também a minha companheira de forma a que se sente no chão abro-lhe as pernas e inclino-me para a explorar com a língua, neste momento sinto alguém a penetrar-me por trás, a primeira coisa que noto é que não é o João a segunda é que seja quem for também sabe o que está a fazer. Estou muito excitada noto que a figura feminina a minha frente está prestes a atingir o orgasmo e por afinco o uso da minha língua fazendo-a gemer de prazer e atingir o orgasmo que eu estava a procura ela depois de respirar um pouco chega-se a mim beija-me enquanto o outro continua a penetrar-me com um ritmo mais acelerado.
Alguém se junta a nós, quando sinto a enfiar-me o membro na boca tiro a óbvia conclusão de que é um homem, a minha companheira junta-se a mim num broche a duas bocas que faz o homem que o está a receber delirar de prazer. quem me estava a penetrar decide mudar de poiso e vai agora penetrar a minha companheira de maldades, e a quem eu estava a fazer o oral baixa-se e faz por se deitar em cima de mim penetrando-me suavemente eu estou a beira de um orgasmo e sinto que ele também não deve demorar muito a lá chegar, perco a noção do tempo e do que me rodeia a medida que nos deixamos levar pelo orgasmo, ficamos ofegantes e encostamo-nos a parede para recuperar o fôlego, volto a ter noção dos sons a minha volta, ouvem-se gemidos ouve-se o som de corpos a baterem uns nos outros sincronizadamente. Lembro-me do João, que estará ele a fazer? Vou querer que me conte todos os pormenores vou querer saber todos os suspiros todos os gemidos o que fez... o com quem não serve de muito perguntar porque de certeza que tal como eu ele não me vai saber responder. Ponho-me e imaginar que daqui a pouco vamos estar os dois enroscados no sofá com as luzes bem acesas a partilhar um com o outro esta nova experiência, mais unidos que nunca.

CLARA LIZ

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