Como continuação do devaneio de fuga ao fim do mundo de 2012...
Com grande custo, lá consegui voltar à Terra a tempo da
passagem de ano.
Embora a viagem tenha sido em vão, pois o mundo não acabou,
até foi uma viagem bastante agradável!
A falta de gravidade já não é tão agradável, um gajo vê-se à
rasca para mandar uma trancada, pois há falta de apoio e os movimentos não são
tão controlados.
Se tiverem a triste ideia de se quererem vir para a cara
delas… esqueçam, senão ainda se arriscam é a virem-se para a própria cara….
Cenas tristes aparte, e falando da passagem de ano…
Foi estranho ver tanta alegria e euforia, pois pessoalmente
foi a primeira vez que não quis mudar de ano…
Primeiro porque 2013 vai ser bem pior que 2012 e segundo
porque não tinha razões nenhumas para festejar!
Passei o ano em casa, e assim que bateu a meia-noite, alguns
dos que estavam comigo começaram a festejar, a comer passas, a abrir o vinho
espumoso… enquanto isso, eu estava a apagar todas as luzes que estavam
desnecessariamente acesas, reduzi o brilho da televisão, pus uma garrafa de
1.5L em cada autoclismo, apaguei o aquecimento a gás e recolhi os restos da
comida para tupperwares.
Enquanto todos desejavam milhentas coisas e tudo de bom bla
bla bla, eu desejava para todos, metade do que vou ter em 2013…
-metade dos impostos
-metade das despesas
-metade das dívidas
-metade dos problemas de saúde
-metade das greves de funcionários públicos
-metade dos deputados na assembleia
-e por aí adiante
Há uma frase que descreve bem esta entrada em 2013:
“Estávamos à beira do precipício e tomamos a decisões
correcta… demos um passo em frente”
Pois é… achavam que estávamos no fundo do poço em 2012?
Têm toda a razão, mas pelo que consta, andam uns quantos
cabrões a tirar terra do poço e está a ficar cada vez mais fundo!
Nunca usem outra conhecida frase:
“com o Tiririca, pior que está não fica”
Ai fica, fica! Acreditem que pode ficar sempre pior!
Mas pronto, lá vamos nós, com festa, álcool, e algumas
discussões de bola, levando o barco a bom porto! Isto, se os estivadores não
estiverem em greve na altura e se não descobrirem que o negócio do barco
envolveu contrapartidas que não foram cumpridas!
Mas no fundo, o que interessa e o que vos desejo, é que
de uma maneira ou de outra sobrevivam da
melhor forma a 2013!
BOM ANO!
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