A democracia não tem uma definição única, tem várias,
depende muito de quem a faz!
Nestes tempos austeros ficamos a saber que é
inconstitucional retirar os dois subsídios (de natal e de férias) ao sector
público, pois viola o direito de igualdade, por outro lado é perfeitamente
constitucional andarem 40 anos a ter benefícios por tudo e mais alguma coisa
comparativamente com os privados.
Nestes termos, a Democracia é posta em causa apenas quando é
para pagar.
Num país onde vigora esta Democracia temos direito de voto,
ou escolhemos os criminosos de colarinho branco do PS ou os incompetentes do
PSD ficando com os alucinados do BE e os burros do PC na oposição enquanto os
idealistas do CDS andam ao sabor da maré a ver onde é que mamam melhor.
PSD – a governação do Cavaco Silva, foi o tempo das vacas
gordas que serviu para melhorar e criar infra-estruturas em todo o país e
crescemos como nunca, por outro lado, se o tempo era de vacas gordas, houve
muitos FDP que engordaram à conta do dinheiro vindo da Europa sem qualquer
controlo por parte do governo, reduziram-se quotas de pescas, acabou-se com a
agricultura, resumindo, não se poupou, não se gerou plataformas de crescimento sustentável,
vivendo apenas o momento.
Depois veio o Durão Barroso que ao fim de 2 anos a tentar
suavemente reduzir o défice de 5.1, nos deixou nas mãos do Santana Lopes e foi
para o tacho de Bruxelas.
E agora temos o Passos Coelho, que demonstra incompetência a
cada medida que toma, herdou uma governação e um país na bancarrota? É verdade,
mas se estamos todos de acordo que há muito que tem de mudar para que passemos
a ser auto-sustentáveis, isso certamente não será à custa da receita!
PS – Mário Soares, sobre este senhor, está quase tudo dito
num devaneio anterior, chamou a si o ingresso na CEE mas descartou-se das
imposições feitas a nível de cortes na exportação e de aumento da importação
para que recebêssemos dinheiro.
António Guterres,
teve uma governação pacífica, ainda com o cheiro dos dinheiros da CEE, mentiu
em todos os orçamentos de estado (que eram feitos a cada 3 meses e lhe
chamavam, orçamento rectificativo) para que as metas fossem cumpridas e
continuássemos com os subsídios da Europa. Disse que deixou um défice de 2.7
que afinal era 5.1
E finalmente veio um
criminoso para o governo, José Sócrates, envolvido em processos de subornos,
limitação da liberdade de imprensa, aos que eu adiciono favoritismos, tráfico
de influências, trocas de favores e enriquecimento pessoal à custa do Zé
Povinho.
Uma política das PPP
claramente prejudicial para os interesses do país, quadruplicou a despesa
pública e foi mentindo ao pacóvio do tuga (todos os dias) sobre os números das
contas e que não precisávamos de ajuda externa, a partir do momento que soube
que se ia embora, já chamou a Troika… (curiosidade: o tuga ainda lhe deu um 2º
mandato…)
CDS-PP – dirigido por Paulo Portas, distancia-se
inteligentemente das políticas menos populares quando está no governo, vai
fazendo uns negócios de submarinos e de sobreiros, e vai-se escapando +/- bem…
isto tudo, depois de apunhalar Manuel Monteiro pelas costas para chegar ao topo
do partido.
BE- acho que alucinados, é o adjectivo mais indicado, vivem
no idealismo comunista mas com uma forte vertente acidental e acham-se mais
para a frentex ao defender a despenalização de drogas e tal man… mas depois,
quando em vésperas de eleições se deslumbram e começam a falar de assuntos
sérios como a economia, espalham-se ao comprido como se viu nas últimas
eleições.
PC- finalmente o “partido do povo”, que fala mal de tudo e
todos mas que não dá soluções a ninguém, aqueles que defendem que os patrões e
capitalistas são ladrões mas quando chega ao parlamento uma proposta para
redução de regalias dos deputados, são os primeiros a votar contra.
Ainda à pouco tempo, e para falar mal do
Presidente da Republica, disse que não foi vetado o corte dos subsídios, mas
vetou a lei dos carros a GPS(?!?!?)…
Ele referia-se aos
carros a GPL, mas como não fazia ideia do que estava a falar, nem corrigiu.
Enquanto tivermos políticos profissionais e governantes
amadores não iremos a lado nenhum, a não ser para a cova!
De há uns anos para cá, não voto para eleger ninguém, voto
para tirar o que lá está!
Vamos fazer o quê? Manifestações? Para quê? Isso é para a
função publica, que tem o dia pago e os sindicatos para os defender ou ainda
para sectores que podem paralisar o país e assim ter alguma força… caso
contrário, será como na Grécia, para causar distúrbios e destruição de
propriedade alheia e piorar o estado do país… pode ser como na Espanha e
andarem a levar no cornos da policia… ou pode ser como da ultima vez em
Portugal, com musica, cerveja e grelhados…
As formas foram diferentes, e os resultados foram os mesmos,
nada mudou por causa da manifestação.
Talvez a solução passe por manifestações como no Líbano ou
na Síria, com uma pick-up com uma metralhadora em cima ao invés de terem lá os
homens da luta.
Enquanto isso, vamos pagando a incompetência de uns, os
roubos de outros e a mentalidade latina de fuga aos impostos e cortes só para
os outros.
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